ai cheirinho branco... Irlanda me parece agora a tua melhor opção... INTENSIDADES E CERVEJA QUENTE ...rs ...smacccss
OS DOIS HORIZONTESMachado de Assis – 1863 Dois horizontes fecham nossa vida:Um horizonte, - a saudadeDo que não há de voltar;Outro horizonte, - a esperançaDos tempos que hão de chegar;No presente, - sempre escuro, - Vive a alma ambiciosaNa ilusão vuluptuosa Do passado e do futuro. Os doces brincos da infânciaSob as asas maternais,O vôo das andorinhas,A onda viva e os rosais;O gozo de amor, sonhandoN`um olhar profundo e ardente,Tal é na hora presenteO horizonte do passado. Ou ambição de grandezaQue no espírito calou,Desejo de amor sinceroQue o coração não gozou;Ou um viver calmo e puroÀ alma convalescente,Tal é na hora presenteO horizonte do futuro.No breve correr dos diasSob o azul do céu, - tais são Limites no mar da vida:Saudade ou aspiração;Ao nosso espírito ardente,Na avidez do bem sonhado,Nunca o futuro é presente. Que cismas, homem? – PerdidoNo mar das recordações,Escuto um eco sentidoDas passadas ilusões. Que buscas, homem? – Procuro,Através da imensidade,Ler a doce realidadeNas ilusões do futuro. Dois horizontes fecham a nossa vida.
linda amiga minha!!! saudades flor...
ai cheirinho branco... Irlanda me parece agora a tua melhor opção... INTENSIDADES E CERVEJA QUENTE ...rs ...smacccss
ResponderExcluirOS DOIS HORIZONTES
ResponderExcluirMachado de Assis – 1863
Dois horizontes fecham nossa vida:
Um horizonte, - a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, - a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, - sempre escuro, -
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão vuluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais;
O gozo de amor, sonhando
N`um olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, - tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? – Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? – Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Nas ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham a nossa vida.
linda amiga minha!!! saudades flor...
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