Hoje minhas idas por terra nacional fazem vida nestas horas. Nem me sabia tão destrambelhada, era medo de perder o tempo, o vôo, excitação de encontrar os sonhos, corpo tensionado, coração ora trancado, ora exaltado, como se estivesse por entre as mãos apertado. Pensei mesmo ter eu encontrada.
Dia 2
Sono recuperado, e certeza de mais um dia vivido com sol do Rio me levando à crer que só se vive o que quer. Chegada: Rio de Janeiro/Brasil
Dia 3
Mala pronta, levando somente o que o peso suportar encontrar. Um pão e um café daqueles de beira de estrada, onde o preço de um vem embutido no outro: compra um, ganha o outro por um preço irrisório. Hoje, coração teve dia de paz e os pensamentos do mundo, assim, correram por trás. Destino: Paraty/RJ
Notas do Dia 3: Pessoas falam, a música faz o som das vozes e o baixo é as ondas do mar. A paz lentamente deu espaço prum isolamento de ser carente, de fim de noite, de fim de noite, estranhamento de escutar a voz ecoando pra dentro, de não encontrar parentesco.
Dia 4
Jeito de acordar atravessado, o pensamento atrapalhava o corpo exagerado. Todos eles me estranhavam, e eu os via sem medo e perguntava aonde estava minha tribo? Fui a praia, tomei meu primeiro mergulho de mar depois de morrer estrangeira no Rio de Janeiro. Meu andar solitário marcava a ausência de espaço entre eu e o mar.
Dia 5
Abri os olhos. Reconheci horas escondidas em devaneios mentais. Comecei novamente, desta vez cedo caminhei por entre ruelas desnuda de gente, e eu me senti querendo revê-las. Decidi uma salada com suco de manga, pra fazer a saudade desta vida tropical. Uma faísca no lado esquerdo do peito me querendo nominar o outro, uma sutil faísca e a tentativa da desistência do grito.
Dia 6
Deixei Paraty/RJ com vontade de pra sempre ficar. Cheguei no Rio feito só ansiedade pra ver meu irmão surpreso com minha visita. O abraço foi de quatro estações. Ele sorriu. Eu estranhei,pois era como se eu tivesse o visto bem ontem, tão cheio que já estava em meus pensamentos, organizando o encontro. Fomos os três para a conhecida padaria Colombo fundada em 1894, e reconhecida Patrimonio Artístico e Cultural do Rio de Janeiro.
Dia 7
Hoje foi dia de vida no Rio, choveu o dia todo, aprendi que a gente leva anos para desvendar pequenos mistérios e que ensinar parece ser a atividade mais elevada e honrada que um ser humano pode se propor à fazer na vida. Aprendi que sim, disciplina é liberdade, e que a vida acontece no tempo do compasso agora. Sem nem precisar fazer, deixar acontecer, como se na espera infinita de um canto de ontem o corpo deixasse de existir e levasse o ser à sentir.
Dia 2
Sono recuperado, e certeza de mais um dia vivido com sol do Rio me levando à crer que só se vive o que quer. Chegada: Rio de Janeiro/Brasil
Dia 3
Mala pronta, levando somente o que o peso suportar encontrar. Um pão e um café daqueles de beira de estrada, onde o preço de um vem embutido no outro: compra um, ganha o outro por um preço irrisório. Hoje, coração teve dia de paz e os pensamentos do mundo, assim, correram por trás. Destino: Paraty/RJ
Notas do Dia 3: Pessoas falam, a música faz o som das vozes e o baixo é as ondas do mar. A paz lentamente deu espaço prum isolamento de ser carente, de fim de noite, de fim de noite, estranhamento de escutar a voz ecoando pra dentro, de não encontrar parentesco.
Dia 4
Jeito de acordar atravessado, o pensamento atrapalhava o corpo exagerado. Todos eles me estranhavam, e eu os via sem medo e perguntava aonde estava minha tribo? Fui a praia, tomei meu primeiro mergulho de mar depois de morrer estrangeira no Rio de Janeiro. Meu andar solitário marcava a ausência de espaço entre eu e o mar.
Dia 5
Abri os olhos. Reconheci horas escondidas em devaneios mentais. Comecei novamente, desta vez cedo caminhei por entre ruelas desnuda de gente, e eu me senti querendo revê-las. Decidi uma salada com suco de manga, pra fazer a saudade desta vida tropical. Uma faísca no lado esquerdo do peito me querendo nominar o outro, uma sutil faísca e a tentativa da desistência do grito.
Dia 6
Deixei Paraty/RJ com vontade de pra sempre ficar. Cheguei no Rio feito só ansiedade pra ver meu irmão surpreso com minha visita. O abraço foi de quatro estações. Ele sorriu. Eu estranhei,pois era como se eu tivesse o visto bem ontem, tão cheio que já estava em meus pensamentos, organizando o encontro. Fomos os três para a conhecida padaria Colombo fundada em 1894, e reconhecida Patrimonio Artístico e Cultural do Rio de Janeiro.
Dia 7
Hoje foi dia de vida no Rio, choveu o dia todo, aprendi que a gente leva anos para desvendar pequenos mistérios e que ensinar parece ser a atividade mais elevada e honrada que um ser humano pode se propor à fazer na vida. Aprendi que sim, disciplina é liberdade, e que a vida acontece no tempo do compasso agora. Sem nem precisar fazer, deixar acontecer, como se na espera infinita de um canto de ontem o corpo deixasse de existir e levasse o ser à sentir.