Quando
eu penso que alguns jeitos em mim já se foram, vem tempos em tempos o
vestígio do mesmo espaço procurando lugar no meio-jeito de amar. A vida
não é o que penso, embora eu seja somente aquilo que invento. Hoje tive
meus lábios à escutar os teus atos.
Dia 23
A
viajem começou depois do almoço e seguiria até o anoitecer. Eramos 4
dentro do carro, entre conversas, sentimentos e quietude, saimos do
Paraná em direção à Santa Catarina, logo ali, um poco pra lá da divisa,
chegariamos no Sítio e ficariamos por 2 dias isolados do que quer que
move uma cidade. Estavamos os 4 felizes, mergulhados um no outro, sem
perder de vista nossas própias ambições. A noite, de nuvens brancas
cortando o asfalto, apontava o fim da viajem. Etramos em estrada de
terra por mais 13km. Chegamos, entramos na casa decorada de flores, e
então começou a chover.
Dia 24
Sabe aqueles dias que você se esforça para acordar, o olho pesa e você nem sabe pra que lado está a porta de tão profundo que o sono está. Tentei levantar cedo, o corpo não respondeu à favor e eu durmi até a hora do café. Hoje também foi dia de aprender violão, e esse foi meu quarto professor, ele tem 10 anos e me ensinou a tocar 'Segredos' do Frejat. Também hoje conversamos sobre o ser humano e a sua independência nas atividades básicas da vida, como fazer a própria comida, limpar o que se suja, lavar a própria roupa, ganhar dinheiro sem delegar nada a ninguém. Houve acordos, controvérsias que giravam em torno da cultura e das características pessoais como motivadora das ações feitas diretas ou indiretamente. Depois do baralho, cada um contou seu tempo no casúlo do seu coração.
Dia 25
Vivi de novo a fase entre o antes e o depois. Hoje fui ser adulta. Meu comportamento de pernas cruzadas deixaram meus pensamentos tremidos. Era precoce, e eu falava à eles da minha fórmula de criar o mundo, e era tardio, pois que bastava uma expressão alheia mal redigida para provocar o seio do meu eu. Hoje foi difícil validar o coração.
Dia 26
Tem festa na cidade de Marechal Rondon\Pr e eu passo as horas em casa, entretida, de volta ao futuro. No filme, na pizza, saia de cetim, no retorno breve ao Brasil, no sonho que eu era.
Dia 27
Tantas coisas que tenho-temos vontade de transformar, sem nem ser necessário. Mas a gente vive querendo melhorar e as vezes acerta e noutras acerta também, ainda que no caminho pra isso acontecer, existe o velho amigo tempo. Rondon ainda está em festa, gente antiga, quase mitológica me dizendo 'Bom dia'. Hoje percebi que não-simples terei alguém ao meu lado na cama, embora guardo sempre um travesseiro de estrelas. Foi um dia preenchido e alguns mortos desenterrei, mortos que estavam em mim.
Dia 28
Aqui, quando tem festa o município todo se agita, madam matar um boi para cada ano da cidade crescida. Desta vez foram 52 matados, temperados, assados, comidos por quem quisera isto festejar, nestas festas compartilham-se também a tal 'política da boa vizinhança'. Eu apareci por lá, e pela política comi uns quatro bois. Por aqui nçao existe nada do que é meu, foi por isso que eu vim, pra re-criar o que em mim existiu.
Sabe aqueles dias que você se esforça para acordar, o olho pesa e você nem sabe pra que lado está a porta de tão profundo que o sono está. Tentei levantar cedo, o corpo não respondeu à favor e eu durmi até a hora do café. Hoje também foi dia de aprender violão, e esse foi meu quarto professor, ele tem 10 anos e me ensinou a tocar 'Segredos' do Frejat. Também hoje conversamos sobre o ser humano e a sua independência nas atividades básicas da vida, como fazer a própria comida, limpar o que se suja, lavar a própria roupa, ganhar dinheiro sem delegar nada a ninguém. Houve acordos, controvérsias que giravam em torno da cultura e das características pessoais como motivadora das ações feitas diretas ou indiretamente. Depois do baralho, cada um contou seu tempo no casúlo do seu coração.
Dia 25
Vivi de novo a fase entre o antes e o depois. Hoje fui ser adulta. Meu comportamento de pernas cruzadas deixaram meus pensamentos tremidos. Era precoce, e eu falava à eles da minha fórmula de criar o mundo, e era tardio, pois que bastava uma expressão alheia mal redigida para provocar o seio do meu eu. Hoje foi difícil validar o coração.
Dia 26
Tem festa na cidade de Marechal Rondon\Pr e eu passo as horas em casa, entretida, de volta ao futuro. No filme, na pizza, saia de cetim, no retorno breve ao Brasil, no sonho que eu era.
Dia 27
Tantas coisas que tenho-temos vontade de transformar, sem nem ser necessário. Mas a gente vive querendo melhorar e as vezes acerta e noutras acerta também, ainda que no caminho pra isso acontecer, existe o velho amigo tempo. Rondon ainda está em festa, gente antiga, quase mitológica me dizendo 'Bom dia'. Hoje percebi que não-simples terei alguém ao meu lado na cama, embora guardo sempre um travesseiro de estrelas. Foi um dia preenchido e alguns mortos desenterrei, mortos que estavam em mim.
Dia 28
Aqui, quando tem festa o município todo se agita, madam matar um boi para cada ano da cidade crescida. Desta vez foram 52 matados, temperados, assados, comidos por quem quisera isto festejar, nestas festas compartilham-se também a tal 'política da boa vizinhança'. Eu apareci por lá, e pela política comi uns quatro bois. Por aqui nçao existe nada do que é meu, foi por isso que eu vim, pra re-criar o que em mim existiu.
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