Todos os dias como se fosse o último da minha vida, como se fosse a última respira'cao, o último encontro...nada de tao trágico neste pensar, apenas um joguete com a mente pra que siga atenta ao tempo que passa e nao volta mais...nunca mais! Para que enquanto se habitua `a fazer do tempo o último e o primeiro, o sempre novo e derradeiro acontecer, a mente aos poucos ceda o lugar primeiro ao aquem...Pois que hoje decidi nao trabalhar, alguma coisa em mim queria abandonar, deixar correr os pensamentos, nao dar trela a esse bla bla bla que me azucrina. Sentir! Resolvi sentir...dei uma desculpa qualquer pro meu segundo emprego, pois que sim, tenho dois, ainda presa a tais desejos. Escolhi um restaurante na beira do rio, pedi um café e abri meu livro: Cem anos de solidao, sim estou lendo Gabriel Garcia Marquez, que escolheu o seu melhor. Entre uma pagina e outra, sensacoes, sentimentos, configuracoes de pensamentos. Re-organizando o tempo, sabendo necessario mais uma vez silencio, fazendo merecer minha viagem! Nao me perguntar porque senti vontade de nao ir, nao ir contra o coracao, aceitar a intui'cao... devagar, cada vez mais lúcida.
VC é especial minha filha, palavras lindas...
ResponderExcluirte amo
mãe
Não tenho laços sanguíneos com essa moça, mas também a admiro. Pelas escolhas, pelas palavras e especialmente agora, pelas longas madeixas douradas. Tenho a meu favor quase um ano de convivência com a pessoa em questão, sob circunstâncias adversas. ;-)
ResponderExcluirAbraços verdes e lilases !